terça-feira, 27 de novembro de 2012

Snatch - Porcos e Diamantes (2000)

Realmente o diretor Guy Ritchie repetiu a fórmula do seu sucesso anterior e a premissa de Tarantino, conseguindo mais uma vez um bom filme como é ‘Snatch – Porcos e Diamantes’. Se não fossem ‘Jogos, trapaças e dois canos fumegantes’ e ‘Pulp Fiction’, poderíamos até considerar o fato de Ritchie ter casado com Madonna e também ser diretor de clipes, e dizer que este filme não passa de uma grande clipe, pois tudo acontece tão rápido e de forma tão alucinante que parece se querer contar algo antes que uma música acabe.

A primeira coisa a fazer para assistir o filme é estar bem preparado e evitar qualquer coisa que atrapalhe, pois realmente perder qualquer diálogo será fatal. São cenas muito rápidas, que muitas vezes acontecem de forma hilária. Só no começo o ritmo é um pouco lento, mas quando Brad Pitt retorna a aparecer, aí tudo acelera novamente. Quando o galã se mete numa luta então, será muito difícil não se lembrar de ‘Clube da Luta’!

Note que no começo será apresentado todos os principais personagens, congelando-se sua imagem e mostrando o nome escrito na tela. Mas mesmo assim você ainda ficará confuso e terá de ver varias vezes para lembrar quem é quem, com exceção dos mais conhecidos. A forma como essas cenas aparecem lembram a abertura de um seriado, mas um das antigas.

Nem vale a pena eu ficar falando sobre a história, que gira em torno de um diamante. O que realmente chama a tenção é o número excessivo de personagens. É fácil se confundir no meio de tantas histórias complicadas mas sempre interligadas. E com pouco mais de uma hora de filme acontece um dos momentos mais engraçados, é a cena em que três grupos de personagens estão cada um em um carro, aí acontecerá uma seqüência que será mostrada várias vezes, só que cada vez em um carro diferente. O detalhe é que as três estão mais uma vez interligadas. Depois disso ainda temos a cena do corredor, que é fantástica, você aprenderá o que significa “arrume as meias” quando alguém tem uma arma na mão.

A atuação de Pitt é muito boa, principalmente por ele dar vida e características ao personagem. Seu jeito enrolado de falar e total preocupação com a mãe o deixará mais cativante ainda, e como não poderia de ser terá uma boa chance para se dar bem no final.

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