segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A Isca Perfeita (2001)

O fato do filme ter sido classificado como suspense e de ter no elenco nomes como Nicole Kidman e Ben Chaplin são suficientes para atrair o publico, mas não para fazer com que o filme seja tão bom quanto isso o faça parecer. Não passa de uma comédia de humor negro com um roteiro até interessante mas muito mal explorado, talvez por ter sido o primeiro filme de Jez Butterworth.

John Buckingham trabalha em um banco, tem uma bela casa e uma vida tranquila na Inglaterra. Seu único problema é na parte amorosa, ele então resolve arrumar uma esposa pelo computador, acaba escolhendo uma russa que simplesmente vem morar com ele como se a vida fosse tão fácil assim!

Mesmo ‘enganado’ (a moça não era o que ele esperava e nem fala inglês) ele acaba se apaixonando por ela, e em meio a pratica esportiva, o seu trabalho e muito sexo, eles vão convivendo. Pelo menos até o dia em que velhos amigos dela chagam e aí sim começa de certa forma o filme, a parte do suspense então sugerida.

O público começa então a ver quem é quem e tudo mais. Só que as cenas são muito limitadas e a caracterização é mal feita, as coisas acontecem de uma hora para outra, tudo muito repentino, e também não precisará ser um gênio para perceber que o básico vai acontecer, ou seja, a bela história de amor com final feliz nunca estará descartada.

Ben Chaplin com seu jeito bobo de ser até que tem uma atuação aceitável, o que faltou foi um pouco mais de carisma, talvez até um pouco mais de emoção. Notem que ele tem uma grande semelhança com outro ator famoso, Antonio Banderas, não é de se confundir mas é bem parecido.

Nicole Kidman aparece aqui morena e com os cabelos bem lisos, sua atuação é muito boa mas nem assim da para salvar a fita. Ela aparece muito bem em qualquer momento e segue a risca as características de sua personagem. Uma pena o filme não ser tão bom como ‘Os Outros’ onde ela aparece melhor ainda. A presença de Kidman é ainda outro fato muito importante para a fita ter estreado nos cinemas, mesmo depois de muito tempo, já que é de 2001, mesmo ano que ‘Os Outros’ e ‘Moulin Rouge’, filmes que já passaram à tempos.

É um filme básico para quem quer se divertir apenas, nada de mais impressionante e que não se tenha visto antes. Volte a rever aqueles finais bem idiotas dignos de levar ovada, talvez o único fato que realmente seja interessante no filme além do carro usado por Chaplin (um MGM lanranja) é quando ele acorda em um momento da fita. Isso se tornou mais frequente depois, porem no século passado não gravavam assim. Ele demora a abrir os olhos e pões a mão no rosto, é fato bem raro mas bem correto, a maioria que acorda já vai abrindo o olho no meio da claridade, é impossível, basta prestar atenção quando você acorda.

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