Falando em filmes de neve, picos e escaladas, "Risco Total" é bem fiel ao tema e ganha de muitos outros filmes deste mesmo gênero, principalmente por ser uma fita comercial que vende e da certo. E isso não acontece só por Ter Silvester Stallone encabeçando o elenco, mas por ter cenas boas de ação e que prendem certamente a atenção do telespectador do inicio ao fim sem dúvida alguma.
Abalado por um acidente fatal, Gabe Walker ficou oito anos sem ir às montanhas rochosas onde trabalhava no resgate. Ele reencontra velhos amigos, mas terá problemas com Tucker, namorado da vitima que será seu escudeiro no desenrolar da trama e ainda a moça a qual gosta e que está magoada por ele ter partido.
Paralelamente a isso acontecerá uma outra história que será interligada mais tarde. Um roubo de milhões de dólares por avião (cena muito bem feita e muito interessante) mas que acaba dando errado e o avião e as malas com o dinheiro caem justamente nas montanhas onde eles vivem. Gabe e Tucker acabaram sendo rendidos e passaram então a viver um conflito muito agitado e interessante entre o bem e o mal (básico) mas cheio de ação e mortes, além de cenas muito tensas e emocionantes no alto das montanhas cheias de neve.
Aqui Stallone aparece mais uma vez muito bem e com seus carisma em alta. Ele foi um dos grandes responsáveis para o sucesso da fita, mas não espere atuação diferente de outras como ocorreu em ‘Cop Land’. Aqui podemos compará-lo ao ‘Rambo’ e até mesmo sua grande e competente participação em ‘Day Light’. Destaque também para a atuação de Michael Rooker, que sempre aparece em um filme ou outro, mas talvez só fosse ganhar mais notoriedade hoje em dia fazendo papel de vilão na série "The Walking Dead".
É um filme que da para ver tranquilamente várias vezes. A cena final não foi tão boa quanto se esperava, mas não desaponta. Após a morte do vilão (algo certo lógico) vem um final que considerei até acelerado demais, mas nada que impede um arrepio emocionante quando a câmera se afasta e entra aquela música, muito dez.
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