quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Caçada ao Terrorista (2001)

Filmado no mesmo ano dos atentados terroristas de 11 de Setembro, o filme "Caçada ao Terrorista" não teve sucesso talvez por fugir tanto a realidade. O máximo que consegue é passar de forma bem leve e nada real um pouquinho só das desavenças que judeus e árabes passam todos os dias no Oriente Médio. O filme não mostra nada sobre atentados terroristas e sim como o próprio nome diz é a caçada à um dos terroristas, que no caso recebe nome fictício de Amar Kamil, um cara que está muito, mas muito longe de ser comparado à Osama Bin Laden.

Na cola do terrorista estará um agente do grupo anti-terror Tony (Christopher Lambert), ele segue os passos do pai na busca do seu alvo, mas logo no inicio a história muda de lado. Após pensarem ter matado Kamil, todos do grupo do Tony serão perseguidos e assassinados pelo cara em questão (que vinga a morte de seus parentes cinco anos antes, por esse mesmo grupo), ele mudou seu rosto em uma operação plástica. Aí Tony terá três tarefas, provar que o cara ainda esta vivo, persegui-lo e fugir dele, além de proteger os outros.

O filme demora a ganhar um ritmo e não consegue chamar a atenção do telespectador. Em raros momentos de ação tenta criar uma tensão que acaba sumindo em meio a cenas lentas e pouco originais. O filme pecou muito ao ser todo superficial e perdeu a chance de mostrar um pouco mais de realidade caindo de cabeça nos clichês mais manjados que existem. Todas cenas são muito claras e óbvias e quem assiste não é surpreendido em nenhum momento. Quase no final tenta ainda criar uma trama com um cara que o Amar Kamil também quer matar, em um raro momento de inovação Kamil usará uma máquina fotográfica adaptada como uma arma, os fotógrafos não devem ter gostado muito da ideia.

Por mais que tente Christopher Lambert não consegue voltar ao topo do sucesso. Depois de ter encantado o mundo em 1986 com ‘Higlander, o guerreiro imortal’, nunca mais foi o mesmo. Sempre em baixas produções e em filmes de pouco sucesso, viu sua carreira afundar a as chances de voltar irem embora. Assim como muitos atores de um sucesso só, ele segue na luta, esperando uma nova chance.

Outra decepção fica para o diretor John Glen. Depois de dirigir vários filmes de 007, e também sucessos absolutos como ‘Superman, o filme’ e ‘BenHur’, ele acaba fazendo esta fraca produção que não tem um roteiro assombroso e que, repito, foge demais da realidade, o não sucesso do filme pode até ser considerado sorte para Glen de alguma forma, pois por exemplo não será lembrado como um fracasso de sua carreira.

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