Como era de se esperar, um comédia contando com Eddie Murphy fatalmente seria um bom filme. E "Até que a fuga os separe" não fugiu dessa “regra” e além de muitas risadas estaremos envolvidos com uma história dramática e é claro com a questão racial e o preconceito em alta. O menos interessante porém será ver cerca de 65 anos passarem em menos de duas horas.
A história tem muitos aspectos interessantes apesar de ser de certa forma bem simples e básica. Começa em 1932 onde Ray Gbison (Murphy) é um assaltante de baixa categoria que acaba se deparando com Claude Banks (Martin Lawrence). Eles não se dão bem e após um salvar o outro acabam encontrando um cadáver, sem ter como provar que não mataram o cara vão para a cadeia, onde passaram a vida tentando fugir e também vivendo experiências novas e fazendo novos amigos.
Certos acontecimentos do filme ficam escondidos, ou seja, você irá questionar algumas passagens e depois terá sua resposta. É como se você fosse enganado e o diretor quisesse fazer você pensar que ele tinha esquecido de algo. Vale também lembrar que você não deve esquecer o objetivo principal dos dois presos, isso é chave para você não pensar qu
e o filme acabou antes da hora.
Reforçando o comentário de que o fato de se passarem 65 anos tão rápido é ruim, apesar de indispensável para a história, cabe ao problema da maquiagem. Muitos a elogiam e Rick Baker foi até indicado ao Oscar, mas eu particularmente não gostei. Eddie Murphy ficou muito igual a sua semelhante maquiagem de ‘O professor Aloprado’ e Lawrence um pouco melhor, mas também esquisito. Em alguns momentos dava um pouco de desânimo ver a fita.
A atuação de Murphy dispensa comentários, como na maioria de seus filmes ele está muito engraçado e Lawrence não faz por menos apesar de um ar um pouco mais sério do que em outros filmes seus. Ele demostra-se ás vezes um pouco cansado e suas melhores atuações estão quando briga com o personagem de Murphy, que também são as melhores partes do filme.
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