Acredito que praticamente tudo ou pelo menos quase tudo já foi dito sobre ‘Matrix’, sejam elogios para os maravilhosos efeitos visuais e especiais, seja para o roteiro ou direção dos irmãos Wachowski, para a história complicada e instigante ou ainda as mil e uma interpretações possíveis que vão de política até religiosas. Trata-se de um filme de ação que conseguiu além disso ser inteligente, mudar conceitos e marcar época, entrou para o hall da fama dos filmes de ficção ao lado de ‘2001, uma odisséia no espaço’, ‘Alien’, ‘Blade Runner’ e ‘O Exterminador do Futuro’, que já são grandes clássicos.
A ideia geral que ‘Matrix’ tenta passar é a de que este mundo “real” em que vivemos não é de toda forma a verdadeira realidade, seria sim a tal “Matrix” que é uma realidade criada por computadores, no caso pelas máquinas dotadas de inteligência artificial, tais máquinas se alimentam da energia emitida pelos próprios seres humanos, que nesse caso funcionam como pilhas, baterias, e ficam mergulhados em um tipo de geleia ligados por cabos que seriam talvez como fios de eletricidade gerando assim o mundo que está no ano de 1999, mas que na verdade, ou seja, no que seria o mundo verdadeiro fora de “Matrix” o tão chamado mundo paralelo onde toda a Terra fora destruída, o ano seria algo perto de 2199.