Estava assistindo esse filme e tudo que eu pensava era que não o recomendaria para ninguém. O filme estava extremamente chato, arrastado, com diálogos longos e entediantes. Um filme totalmente longe do que estou acostumado a ver em filme baseados em fatos reais. O roteiro optou por ir contando uma história ao longo do tempo, mas eu achei tudo muito mal feito e bagunçado, parece que a coisa não desenvolve, não progride, ou então vai de uma vez só, se adianto por assim dizer. Isso no entando não tira a importância dessa base para o final, mas talvez pudessem ter feito em forma de flashback, talvez ficasse um pouco mais interessante, não sei, só sei que posso dizer que este é um filme que começa no fim, ou seja, ele só fica bom mesmo faltando 30 minutos ou menos.
O tempo total de duração com mais de 2h10 também contribui para esse começo ser meio ruim, pois acabou ficando muito longo e demorando muito para chegar na parte interessante. Quando o filme chega em sua parte final, faltando 30min ou menos como falei, tudo muda completamente. O filme passa a ficar finalmente dramático, com assão, com elementos que faltaram o tempo todo até ali. É impressionante, parece até que mudou o diretor, ou que um roteiristas fez esse parte o outro fez a outra, sei lá. Só sei que eu mudei completamente de opinião e aí sim, baseado nessa parte final eu recomendo o filme sem dúvida alguma, porém com o alerta de que a pessoa que for assistir tem que aguentar até "chegar lá" onde realmente vale a pena.
Plutonauta Filmes
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Os 7 de Chicago (2020)
Nos últimos anos, e todo mundo já percebeu isso, a Netflix tem investido muito mais em produzir seus próprios filmes do que licenciar as produções já existentes. Não sei o que sai mais caro, mas o motivo talvez não seja financeiro e sim de concorrência. Eles acreditam que ter produções exclusivas vai atrair mais assinantes, pois é o único lugar para ver determinado filme. Dentro dessa estratégia eles precisam de prêmios para chamar a atenção, como o Oscar principalmente. Só que é muito difícil fazer só filme bom que pode ganhar prêmio, aí então acaba saindo um monte de porcaria que não da para assistir. Mas tem os filmes que realmente são bons, como "Os 7 de Chicago" (2020), e na minha opinião isso acontece por causa das parcerias de estúdio de produção, aqui no caso Paramount e Dream Works Pictures, além é claro dos roteiristas, diretores e atores.
A história do filme fala sobre um julgamento de um grupo de manifestantes que foram detidos na época da Convenção Nacional do Partido Democrata de 1968. Na ocasião, entre diversos motivos, eles protestavam contra a Guerra do Vietnã. A polícia foi enviada para Chicago para conter os menifestantes e evitar que eles chegassem no local da Convenção. Alguns governantes tentaram puní-los para usá-los como exemplo e tal, sem provas e manipulando o julgamento principalmente através do juiz do caso. É basicamente um filme sobre um julgamento em um tribunal, mas a forma como foi feito é exímia e, mesmo sendo um filme baseado em diálogos, ele é frenético e está muito longe de ser chato, demorado ou qualquer coisa que se possa pensar quando se fala sobre um filme de tribunal.
A história do filme fala sobre um julgamento de um grupo de manifestantes que foram detidos na época da Convenção Nacional do Partido Democrata de 1968. Na ocasião, entre diversos motivos, eles protestavam contra a Guerra do Vietnã. A polícia foi enviada para Chicago para conter os menifestantes e evitar que eles chegassem no local da Convenção. Alguns governantes tentaram puní-los para usá-los como exemplo e tal, sem provas e manipulando o julgamento principalmente através do juiz do caso. É basicamente um filme sobre um julgamento em um tribunal, mas a forma como foi feito é exímia e, mesmo sendo um filme baseado em diálogos, ele é frenético e está muito longe de ser chato, demorado ou qualquer coisa que se possa pensar quando se fala sobre um filme de tribunal.
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
Estou Pensando em Acabar com Tudo (2020)
Significado e explicações do filme Estou Pensando em Acabar com Tudo (2020).
Vou tentar falar do filme como um todo e tentar passar meu entendimento, assim sendo contém muitos spoilers.
O filme Estou Pensando em Acabar com Tudo (2020) é um longa da Netflix muito peculiar, porém não assusta se você souber que o diretor Charlie Kaufman foi um dos roteiristas de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004) e principalmente Quero ser John Malkovich (1999). Aqui vemos uma jovem mulher (Jessie Buckley), chamada nos créditos justamente de jovem mulher, mas no filme por diversos nomes diferentes como veremos o porquê mais tarde, indo com seu mais novo namorado Jake (Jesse Plemons) de carro até uma fazenda conhecer os pais dele. O título do filme nos leva a pensar em algo relacionado ao suicídio, mas logo pensamentos da jovem mulher no carro dão a entender que ela está pensando em acabar com o relacionamento. Já adianto aqui que na verdade tem mesmo haver com suicídio e que ela não é a personagem principal e sim ele.
Vou tentar falar do filme como um todo e tentar passar meu entendimento, assim sendo contém muitos spoilers.
O filme Estou Pensando em Acabar com Tudo (2020) é um longa da Netflix muito peculiar, porém não assusta se você souber que o diretor Charlie Kaufman foi um dos roteiristas de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004) e principalmente Quero ser John Malkovich (1999). Aqui vemos uma jovem mulher (Jessie Buckley), chamada nos créditos justamente de jovem mulher, mas no filme por diversos nomes diferentes como veremos o porquê mais tarde, indo com seu mais novo namorado Jake (Jesse Plemons) de carro até uma fazenda conhecer os pais dele. O título do filme nos leva a pensar em algo relacionado ao suicídio, mas logo pensamentos da jovem mulher no carro dão a entender que ela está pensando em acabar com o relacionamento. Já adianto aqui que na verdade tem mesmo haver com suicídio e que ela não é a personagem principal e sim ele.
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
Além da Morte (2017)
O que me chamou a atenção inicialmente neste filme foi a presença de Ellen Page no elenco. Apesar da atriz ter uma longa carreira, eu só a notei quando ela fez "A Origem" (2010). Ela tem um rosto que me agrada imensamente. Então eu pesquisei na Netflix e assisti mais alguns filmes com ela, como "Tallulah" (2016), "Amor Por Direito" (2015) e até "No Escuro da Floresta" (2015). É, eu tava viciado em Ellen Page. Mesmo assim, antes de decidir colocar o filme na minha lista (que está bem cheia por sinal), eu resolvi ver primeiro o trailer, que acabou por me convencer de que o filme deveria ir direto para o topo da lista. Exagero? Acredito que não, depois de ter visto o filme inteiro.
Ao ver o trailer da para entender bem do que se trata o filme. Alguns estudantes de medicina irão iniciar experiências de quase morte, ou morte por alguns minutos, para saber o que acontece do "outro lado". Quem assiste filmes desse gênero já viu isso muitas vezes e já está acostumado com a ideia, não é novidade para ninguém. Rapidamente me lembrei por exemplo de "Os Espíritos" (1996), onde o personagem do Michael J. Fox passa por essa experiência. Durante o trailer, no entanto, eu não percebi que este filme iria abordar o tema da morte, mesmo que não em sua totalidade, o que deixou tudo ainda mais interessante.
Ao ver o trailer da para entender bem do que se trata o filme. Alguns estudantes de medicina irão iniciar experiências de quase morte, ou morte por alguns minutos, para saber o que acontece do "outro lado". Quem assiste filmes desse gênero já viu isso muitas vezes e já está acostumado com a ideia, não é novidade para ninguém. Rapidamente me lembrei por exemplo de "Os Espíritos" (1996), onde o personagem do Michael J. Fox passa por essa experiência. Durante o trailer, no entanto, eu não percebi que este filme iria abordar o tema da morte, mesmo que não em sua totalidade, o que deixou tudo ainda mais interessante.
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
No Coração do Mar (2015)
Veja o trailer deste filme, veja o pôster de divulgação e a capa, veja também a sinopse e tudo que existe relacionado ao livro Mobi Dick. Depois de tudo isso me diga se não acha que este filme é sobre uma baleia? Mas não é. Pelo menos na minha opinião, após assisti-lo pensando ser um filme sobre uma baleia branca que ataca um navio de caçadores de baleia, vi que não era bem isso, ou melhor dizendo, não era apenas sobre isso. Entendo que em um primeiro momento o filme fosse mesmo fazer uma preparação até chegar na hora da baleia atacar e tudo mais, levando quase uma hora para acontecer isso, mas quando começa você já logo fica em dúvida sobre onde isso vai parar. E é exatamente aí mesmo, onde mal começou, que já vai parar essa "parte da baleia".
Em sua nobre defesa o filme tem seu próprio nome como argumento contrário ao pensamente de que se trata de um filme sobre uma baleia - "No Coração do Mar". Então essa seria a grande sacada para quem está pensando em ver esse filme, pensar que seja um filme sobre o mar, o oceano ou navegadores, pescadores, enfim, qualquer coisa menos que seja apenas sobre uma baleia. Isso provavelmente irá ajudar muito a quem assistir superar melhor a primeira metade do filme que é bem linear, devagar a quase monótona. eu particularmente senti na primeira metade que o filme parecia caminhar do nada para lugar nenhum.
Em sua nobre defesa o filme tem seu próprio nome como argumento contrário ao pensamente de que se trata de um filme sobre uma baleia - "No Coração do Mar". Então essa seria a grande sacada para quem está pensando em ver esse filme, pensar que seja um filme sobre o mar, o oceano ou navegadores, pescadores, enfim, qualquer coisa menos que seja apenas sobre uma baleia. Isso provavelmente irá ajudar muito a quem assistir superar melhor a primeira metade do filme que é bem linear, devagar a quase monótona. eu particularmente senti na primeira metade que o filme parecia caminhar do nada para lugar nenhum.
quarta-feira, 29 de julho de 2020
18 presentes (2020)
O sucesso de filmes estrangeiros já vem de longa data, haja visto também porque tem uma categoria exclusiva para eles no Oscar. Se não bastasse na última edição do Oscar um filme estrangeiro ganhou o prêmio principal de melhor filme, e não apenas de melhor filme estrangeiro. Mas eu sempre achei que o acesso a esse tipo de filme era bem difícil, eles raramente ou nunca chegam na TV Aberta ou até mesmo fechada nos canais mais acessíveis pelo menos. Tudo isso mudou com a Netflix. Aliás a Netflix mudou muita coisa na forma como vemos filmes e séries atualmente, mas essa foi também uma das grandes mudanças. Isso acontece principalmente pelo investimento que o serviço de Streaming faz em e produções próprias para se manter forte em meio à chegada dos novos concorrentes.
E entre essas produções estrangeiras está uma italiana muito interessante chamada de "18 presentes". Neste longa temos a história de Anna (Benedetta Porcaroli), que nasceu nomes dia que sua mãe Elisa (Vittoria Puccini) morreu vítima de câncer. Ela irá ganhar a cada ano um presente de aniversário deixado por sua mãe, até completar 18 anos de idade. Daí obviamente o nome do filme. Um dos detalhes principais, que é falado no decorrer do filme, mas que não percebemos muito ou paramos para pensar, é que o dia do aniversário dela é justamente o dia que a mãe morreu. Isso à leva, a um determinado momento, a começar a não gostar de receber os presentes, especialmente no dia que ganha um piano a contra gosto.
E entre essas produções estrangeiras está uma italiana muito interessante chamada de "18 presentes". Neste longa temos a história de Anna (Benedetta Porcaroli), que nasceu nomes dia que sua mãe Elisa (Vittoria Puccini) morreu vítima de câncer. Ela irá ganhar a cada ano um presente de aniversário deixado por sua mãe, até completar 18 anos de idade. Daí obviamente o nome do filme. Um dos detalhes principais, que é falado no decorrer do filme, mas que não percebemos muito ou paramos para pensar, é que o dia do aniversário dela é justamente o dia que a mãe morreu. Isso à leva, a um determinado momento, a começar a não gostar de receber os presentes, especialmente no dia que ganha um piano a contra gosto.
terça-feira, 6 de agosto de 2019
Cães de Guerra (2016)
Além de crime e drama, que eu concordo plenamente, o filme "Cães de Guerra" também é categorizado, de forma errada na minha opinião, como comédia. Eu não sei porquê pensaram isso, mas começo a fazer alguma ideia quando vejo que o diretor do filme é Todd Phillips, que dirigiu e foi roteirista de "Se Beber não Case" e outros filmes do gênero. Por se tratar de uma história real, eu associaria mais, até por conta de um dos atores, com o filme "O Lobo de Wall Street", que além de drama e crime, foi categorizado como biografia, fazendo muito mais sentido no meu modo de ver.
O filme conta a história real de David Packouz (Miles Teller) e Efraim Diveroli (Jonah Hill). Eles se conheciam na juventude e se reencontram casualmente em um enterro. Packouz vive com sua esposa Iz (Ana de Armas) e está com dificuldades financeiras. Logo aceita uma proposta de Efraim que está trabalhando em um negócio novo e ganhando muito dinheiro. Basicamente o que eles fazem é intermediar licitações do governo americano para comprar armas e enviar para soldados na Guerra do Iraque, ou no Afeganistão.
O filme conta a história real de David Packouz (Miles Teller) e Efraim Diveroli (Jonah Hill). Eles se conheciam na juventude e se reencontram casualmente em um enterro. Packouz vive com sua esposa Iz (Ana de Armas) e está com dificuldades financeiras. Logo aceita uma proposta de Efraim que está trabalhando em um negócio novo e ganhando muito dinheiro. Basicamente o que eles fazem é intermediar licitações do governo americano para comprar armas e enviar para soldados na Guerra do Iraque, ou no Afeganistão.
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