As primeiras vezes que eu ouvi falar nesse filme "A Garota no Trem" foram nas premiações como o People's Choice e o Screen Actors Guild Awards. O nome em si foi talvez o que mais me chamou a atenção, bem como a atriz principal da qual falarei um pouco mais especificamente depois. Me instigava profundamente saber um pouco mais sobre essa tal garota do trem, o que se passa com ela, o que ela pensa, sei lá. Certo dia, em uma insônia na madrugada, me deparei com esse filme começando em algum canal como o HBO ou Tele Cine, que estava com o sinal aberto. Infelizmente seria tempo de mais acordado e o sono não me permitiu ver mais que meia hora naquela ocasião. Em meados de 2019 o filme então chegou na NetFlix, e assim finalmente tive a chance de ver e descobrir que não era bem como eu pensava.
O filme começa bem confuso e exige do telespectador um pouco de paciência. Rapidamente ele faz três divisões de histórias, que se passam brevemente, colocando como nome dos trechos os nomes de três personagens: Rachel, Anna e Megan. As duas últimas são loiras e são atrizes não muito conhecidas, se entrelaçam nas histórias e é preciso muito cuidado para não confundi-las, porém você vai entender como é importante que elas sejam parecidas. A história envolve também filhos ou filhas, todos nenês de colo. Aos poucos outros elementos vão sendo adicionados e, conforme a história vai e volta no tempo, sendo que o tempo passado e contado de forma regressiva, ou seja, indo em direção ao tempo presente, você vai aos poucos entendo o que se passa.